A triste história da verdade.
Esse não é mais um daqueles contos que tentam lhe fazer entender valores da vida cotidiana, é apenas uma história trágica sobre algo bom... para alguns.
Durante todo o curso de vida, as pessoas foram marcadas por guerras, decepções e angústias causadas por elas próprias para outras pessoas, com resultados invariáveis, contudo com conseqüências que afetariam ambos os lados. Era possível enxergar a cara da discórdia e se encantar com as vestes da ganância, o medo instaurava seu poder e a anarquia, como não deveria ser apresentada, aparece com seu poder de autodestruição. Contudo, dentro de toda essa infâmia, era visível uma luz. Fraca, mas presente. Essa luz mesmo parecendo ser apenas uma pequena centelha, detinha o poder de mil sóis, e essa pequena centelha existia dentro de poucos... até começar a se extinguir.
Foi perdendo seu brilho, seu valor foi morrendo, junto com aqueles que ainda detinham o poder de fazer algo para salvar toda uma geração. Mas, essa morte dos benfeitores não foi empírica não, foi uma morte agonizante, uma ida sem volta, foi à escuridão do espírito, essa escuridão desdenhava o significado daquela luz, e sem um sentido, nada é capaz de existir. Seria você capaz de viver sem um motivo? Pra que correr se a estrada pode acabar num precipício? Seu interesse apenas foi sentir o gosto da queda?
Bem... voltando ao que interessa. Com a extinção da luz, as pessoas perderam a remota chance de serem pessoas, agora não passam de animais sanguinários com capacidades básicas de qualquer besta: Comer e respirar, porém com uma pequena peculiaridade, são burros! Diferentes das formigas que tanto pisaram ou dos frangos que tanto subjugaram os humanos não podem viver com outros humanos, aliás, nem com outros animais.
(Ah! Como é difícil se manter num bom tema quando podemos falar tão mal de outro).
Recapitulando...
Os humanos agora vivem sós, fingindo serem pessoas que se comunicam abertamente, que tem todo o conhecimento, ‘senhores da sabedoria’. Sem um computador ou um texto fica difícil né. Opa! O que é que essa frase está fazendo ai? Ah, não vou apagar, estou sem borracha.
Sim, o que posso dizer a vocês é isso, o mundo está negro, as pessoas não sabem mais o que é amor, os pais dão a luz a coisas sem futuro e as almas restantes morrem devagar.
Mas calma, se você ainda tem esperança deixa eu te falar só uma coisa: Ela só é a última que morre por que hoje o homem quer vê-la sofrer.
Diego Lourenço
05/01/2011.
‘Carpe Diem!’